9 de março de 2007

Conversas de Plástico

Copyright© Flávio Andrade

Corroer o sufixo

e perder-lhe o sentido
e mascar epílogos
para os cuspir a seguir?
Na popa, transpiram rominâncias celestes,
é mais proa!
No fim só uma restia de comes,
por entre o piloso jejum de alfaces rominantes,
soluços dilacerados.
É mais pelo ralo, ralado da forma de inventos.
saborea-se como rebuçados virtuais,
fosso da unha do dedo grande,
da árvore azul ao fundo da escada.
Como atrás do tempo...
Só o cão de fuligem virgem sacode a trituradeira calista.
É algo de sumariamente perpetual!
Ao invés de caroços de seiva debulhada,
a liberdade mastigou-se no andar do poro.
Vem disse o restolho,
permeia-te e sulfura a canção do peito ao hélio.
Era um ou tenaz violante?

Flankus

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