13 de fevereiro de 2013

O pisca pisca

Apetece uma testa de manteiga, regada sobre umas fatias de resmungas.Quarto de alhos em vassoura de cacos, mastigam-se indiferentes ao pingo. Uma das melancias relvou-se ao passo. A caça cagou as réstias.
Orelhas de sacos numa tentativa de salto. O coelho lula recheia-se de pigmentos assim assim. A fatura do piolho foi-se. A prima flausina nem acordou. É noite.

Flankus

10 de fevereiro de 2013

Um dia cuspido

Santa a sente sumida, Os bolfes rodam no calcanhar do outrora susto. Tantos porquês sem vómitos. A cascata de vasas engarrafa a saltitante desnudez do rasgo num olhar. A lamina esvai-se...

Flankus

31 de dezembro de 2011

ONA 2102

Tudo no chão,
Sem mão
Alçapão
Prisão
Cagalhão
era o que faltava!

Flankus

24 de dezembro de 2011

Trastes

Saca cata pata
Mata faca caca
Poeira sem eira
Ministra mitra
Pulha bulha soca
Afia mama papa
Toca mia tia
Acode pote pulha
Queres pedes sofre
Gole forca tosse
Dói mói foge
Pia rasga sacode
Sangue

Flankus

27 de junho de 2011

O bicho

Penas em patas sempre, o bico pio.
Insectos e olhos terra mãe, voa.
Caixa, molas, caga, come e dorme.
Preto amarelo laranja.
Sexo por descobrir.
Bébé ainda cresce.
Água no seio papo sacia.
Livre saltita, passeio.
Molha.

Flankus