9 de maio de 2011

O Domador de Formigas

Belo dia um servo saiu da Pandora e inspirou-se na esquina bem perto do local onde o Chico faz as suas porcarias.
Não era que o dito animal quadrúpede se deliciava em snifar um formigueiro diante das bostas plantadas que sua majestade canina fazia.
De tal ordem que a coceira demorava eternos e arrastados períodos da vida mal cheirosa do pelo de arame.
Daí o anfitrião endossou à rainha mãe um pedido de misericórdia, prontificando-se a tratar os seus vizinhos com escárnio e sem mal dizer...
Mas o que aconteceu na realidade é bem diferente do que acabo de descrever.
O animal serviu-se deste pretexto para domar as formigas e as arrastar para a casa do Tó.
E uma vez lá roubar toda a carne e guloseimas...

Flankus

8 de maio de 2011

Comichão

Acorda estás mijado. Sorriu.
Quem mais quer menos pode, xixi.
Tapa isso com a mão é sempre mais seguro.
Um balde vazio no deserto nada serve.
Arre que não entende!!!!

Estou-me cagando para este Sistema! Diz:

- Uma luva de bosta, queres?
Ministras-te em vontades partidárias, é esse o teu destino.
Engordas-te na miséria dos consumidos.

- Já abriste os olhos?
E essa mente? Mente-te pois é!

Revolução era... patos mansos estes que habitam-se...

Flankus

Quimio

O Quimio passou-se sem terapia a velha carcaça entreva-se na desnuada vingança do tempo.
Invade-te foge-te da seara morte, plantada na exaltada corpo.
Saturada suturas-me em tumores a negra fome da consciência.
À uma apenas que se lembra, fede de medo, só isso.
Uma febril rasga-se e apressadamente consome e queima.
Só um voo nobre salva em verde sonho, um sorriso.
Tranquila ao sorriso pluma pena...

Flankus

Estômago

A dormência saltita na areia se não pois.
Um era sempre demais só a espuma engordou pá pá.
E sem fim semi rosca paralela ao já, tosse.
Escarro ao vazio uma demora se porventura amanhece.
Em magoas deveras caindo.
Acalca-se em pesadelos fantasmas.
Hipocondria na relva cabeça palato trator.
Serra, range-me calquitos no umbigo.
Arde sobra, venta-te!

Flankus

Operação

Caí pois é certamente um pó de achas talvez,
sempre assim não posso ir,
sacode-me ó pipi,
tasca de vazio em pingo,
a garrafa se mias sempre vinha um verde branco,
amanhecer em costuras num pano carne,
buraco largamente caga a fatia mão de unha rasgada em cu demente.
Ora quem fez a vez peixe mó aligeirou-se em boca e saiu...
O lanche mais mais foge da praia.


Flankus

Um dia de cada vez

Tantas coisas semi-pois, em calda de um talvez senão,
fica-se em prótese de antes, sofregamente tirados.
Ao Sol uma atmosfera rastejante areal,
bem somente a mola resmungou o saco fedorento
e palitando a estupidez, resgatou-se em casa sim sim.
altivos os dentes sem, eram a necrose envaidecida no depois.
Aí os estroinas saliva-se uma parvoeira sem eira.
No jantar solta-se o gás e rosna-se um mamilar...

Flankus