9 de março de 2007

As Agonias da Manta


Copyright© Flávio Andrade

Lá ao cume de sombras esperneiam as linhas.
Ruidosamente translúcidas comidas.
Diz-me sóbria.
Os cascos de yoga transpiram sequestros invejosos.
Mas sobre românticos penedos, eufórica viúva mordeu.
Na tua, rótula diáfano piou.
Santos, era madrigal de sobressalto ao mínimo.
Casa, casa, só amanhã.
Vadia por ti falua intermitente.
Pé arroja suspiros.
Caixa, caixa, depois de há.
A hilariante retórica esvaiu-se em pi.
Para bisnetos muita trance.
Vendados, guloseimas jejuaram.
Atira essa comezinha festeira.
Além depois do vento resumiu-se ao acaso.
Boa hora chegou.


Flávio Andrade

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