Em casa de chuvas tintas
a trituração do jejum
amaciou a força encarquilhada
na cinza do pantufa quente.
Terra! Terra!
Pús de cascas de manteiga
ao invés de esgoto de anjos
dança a frase ao freixo
só assim o cão voou até ao eixo
da esfinge de abóbora
rala na incongruente
ressonância de dentes de pão.
O homem saca a perneta folha
de sabão envolta
dos sabugos untados.
Vamos dormir!
Vamos morder!
A almofada de algas sangrentas
do ventre da china vida.
Só o caixão, caixinha, caixote
se furou ao tricolor sapo.
Tanta coisa mal pirada.
Ao trator de moscas mesquinhas
sobreviveu o indefinido.
Penso de migalhas férreas.
Flankus