8 de maio de 2011

Quimio

O Quimio passou-se sem terapia a velha carcaça entreva-se na desnuada vingança do tempo.
Invade-te foge-te da seara morte, plantada na exaltada corpo.
Saturada suturas-me em tumores a negra fome da consciência.
À uma apenas que se lembra, fede de medo, só isso.
Uma febril rasga-se e apressadamente consome e queima.
Só um voo nobre salva em verde sonho, um sorriso.
Tranquila ao sorriso pluma pena...

Flankus

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